terça-feira, 27 de dezembro de 2011

Artista plástico Raimundo Pantaleão faleceu nesta segunda-feira


 Foto: Clive Gavin Andrews
Faleceu na tarde de segunda-feira (26), o artista plástico Raimundo Pantaleão, vítima de um infarto fulminante, enquanto passeava na orla do Araxá, próximo ao prédio onde funcionou a rádio 102 FM. Seu corpo está sendo velado em sua galeria de arte, espaço que seria inaugurado por ele esta semana, localizada na 11ª Avenida do Congós.

Nasceu no município de Amapá e desde cedo, despertou o seu talento pelas artes plásticas. Autodidata, Pantaleão sempre manifestou publicamente o amor que sentia pelo Estado do Amapá, suas pessoas, cultura, tradições e costumes. A suas obras eram a concretização deste sentimento.
Foto: Clive Gavin Andrews
Através da combinação de areia, terra, argila, minerais (manganês), criou pigmentações que originaram em quadros, esculturas, telas e souvenir que retratam diversas temáticas do cotidiano amapaense, como a vida das louçeiras do Maruanum, das benzedeiras do Amapá, dos carregadores de açaí, a revoada dos uirapurus, as marcas históricas do Cunani Maracá, as dançarinas de Marabaixo e Batuque, os ribeirinhos, o dia a dia da comunidade do Curiaú.
O artista era funcionário da Escola de Artes R. Peixe. Conhecido por executar obras de cunho autêntico, Pantaleão aliava a sua aptidão com técnicas que ele aprendeu ao longo do curso de Artes Visuais, realizado na Universidade Federal do Amapá. Durante a 48ª Expofeira, ocorreu uma exposição com suas mais recentes obras. "Não abro mão do amor que tenho pela minha terra. O meu berço, a minha origem vem da terra e esse sentimento transcedo para minhas obras". Raimundo Pantaleão.



Um comentário:

  1. O Amapá perde um grande artista, uma referência em qualidade artística. Mas o grande artista fica eterno em suas obras. E como todo bom artista, Pantaleão é único e insubstituível.

    Alessandro Correia da Silva.

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